Em 2004: "sou PT e voto Feijó." Em 2016: "sou PT e voto em quem ?"
O PT ainda continua sendo um grande "player" na política nacional. Possui um tempo de tv fundamental para exposição numa curta campanha, e tem aqueles que não pularam do barco e continuam sendo militantes fiéis e aguerridos.
Em Campos teve os seus melhores momentos nos anos 90 quando, unido, elegeu e reelegeu o querido amigo Antonio Carlos Rangel como Vereador. O maior pecado do PT naquela época era o distanciamento com outras legendas e a recusa de coligação. Isso custou o terceiro mandato do Vereador Rangel, quando ele apesar de ser um dos mais votados, ficou sem legenda e terminou sua carreira na Câmara de Campos no final do ano 2000.
Voltemos a 1996. Alí começava a divisão do PT. Apesar da candidatura própria, um grupo apoiava a volta de Garotinho a Prefeitura de Campos.
Voltando a 2000, o PT se dividiu em 3... Um grupo apoiando a candidatura própria. Outro grupo apoiando a reeleição do Prefeito e então aliado de Garotinho Arnaldo Vianna. O último grupo de braços cruzados. Resultado: perdeu seu Vereador Rangel e abriram-se feridas que até hoje não foram curadas.
Em 2004, o PT dividiu-se mais um pouco: em 4. Uma pequena parcela apoiou seu candidato Dr Makhoul, um grupo apoiava o candidato Pudim, um grupo o candidato Campista e um grande movimento intitulado "sou PT e voto Feijó".
Na eleição suplementar de 2006, apesar da candidatura novamente do Dr Makhoul, a maioria optou pelo voto útil e marchou com o candidato Mocaiber.
Em 2008 o PT novamente vai dividido. Um grupo apoia a volta de Arnaldo Vianna e outro acaba apoiando a candidatura da Professora Odete.
2012 poderia ter sido a eleição que selaria paz e reuniria novamente o partido. Mas muitos petistas "ficaram em casa". Diziam que Makhoul, candidato pela terceira vez pelo PT "não representava" a sigla.
Chegamos a 2016...
20 anos após o primeiro racha, o que "afunda" PT é a sua divisão interna. Talvez seja o Partido com os melhores quadros para prefeitáveis da cidade. Professores Roberto Moraes, Cibele Daher, José Luiz Viana, Fábio Siqueira e Odisséia Carvalho, para citarmos apenas alguns.
Mas os Petistas não conseguem se entender. Passados "45 do segundo tempo", já nos "acréscimos" e a impressão que fica é que o gigante vai naufragar novamente.
Sequer sabem pra onde vão, num cabo de guerra interminável.
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