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Desde o fim do século 19, morro já era atração da então capital federal.
Por abrigar o Cristo Redentor, o Corcovado é um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro. Porém, antes mesmo da inauguração da estátua, o morro era atração da capital fluminense.
A formação rochosa já era notável no século 16, quando os portugueses a batizaram de “Pináculo (ou Pico) da Tentação”, em alusão a uma montanha que é citada na bíblia. No século seguinte, o monte ganhou o nome atual, por lembrar a forma de uma corcova – ou corcunda.
Duzentos anos mais tarde, o imperador D. Pedro I realizou uma expedição no morro, que resultou no projeto da construção de uma linha férrea. Inaugurada em 1884, a ferrovia contava com mais de 3 quilômetros de extensão, sendo considerada uma obra ousada para a época. Vinte e seis anos após o início da circulação, os trens a vapor foram substituídos por vagões movidos a eletricidade.
Mirante Chapéu do Sol, surgiu logo após a inauguração da linha férrea.
Concluída um ano após a implantação dos trens, a construção de madeira oferecia uma visão maravilhosa de famosas paisagens cariocas, como o Pão de Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas e várias praias da Baía de Guanabara.
O deque foi demolido em 1942, quando já tinha perdido espaço para o Cristo Redentor.
Consolidação com o Cristo
Em 1931, a estátua foi inaugurada, transformando o Corcovado no principal cartão postal da cidade e do Brasil. Atração mais procurada pelos turistas, o Cristo Redentor foi eleito, em 2007, uma das Sete Maravilhas do Mundo.
O potencial turístico da linha férrea também foi aproveitado. Na subida até o monumento, o passeio apresenta belas paisagens da Floresta da Tijuca e dá uma prévia da vista que o visitante terá do alto do morro. Confira, no vídeo a seguir, as belezas que o trajeto exibe.
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